sábado, 19 de março de 2011

Amor


É estranho quando meu coração fica endurecido, não consegue sentir alegria ou tristeza. Parece que o botão de desliga aciona e tudo fica superficial. A pessoa sensível demais que sou de repente se transforma em alguém frio?
Ou talvez isso seja um momento de equilíbrio, racional ou sei lá...
Todo momento de mudança gera uma sensação de estranheza [isso seria com z ou com s?].
E eu sempre me surpreendo comigo mesma, assim como estou surpresa no momento.
Acabo me desligando da música, não tendo vontade de cantar e tocar com perfeição. Apenas canto o que vem no coração e ponto. Acho que é isso que permeia meu momento. Mais uma x chega de viver pela busca incessante pela perfeição e pelo extremo correto, pela conduta perfeita, pela aparencia, pelos bons costumes, farisaísmo, hipocrisia, superficialidade. Chega de padrões humanos impostos pela sociecade [religiosa].
Quantos crimes hediondos esta religiosidade farisaica vem cometendo durante os anos em nome de Deus? Não podemos mensurar, tampouco julgar pois o juízo pertence a Deus. Porem hoje eu escolho a simplicidade do evangelho do amor Daquele que eu me apaixonei na adolescencia, que a cada novo dia me desperta com sua suavidade e delicadeza, cuidado, carinho, perfeição, doçura, perfume e AMOR.
É este o amor genuíno de Jesus e são as experiências deste amor verdadeiro que sempre me motivou a viver.
Ainda que meu foco fique distorcido as x ou eu me iluda com algo [SOU HUMANA MEO], Ele, com seu carinho e amor novamente me fala cuidadosamente, como filha...e eu percebo que Ele não muda, não me abandona e mais todo aquele montão de promessas maravilhosas da palavra ele demonstra pra mim.
Isso me encoraja a prosseguir, a crer pra esperança de que...

"O mundo há de passar e toda profecia, os dons as línguas e tudo mais que existir... Se não tiver amor de nada valeria, se não tiver amo, proveito algum teria... fria e sem razão a vida então passaria...vazio seria ao falar, um sino que insiste a tocar, se dentro de mim não houvesse amor".

João Alexandre [1 Co 13]

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